terça-feira, 27 de março de 2012

Para rir um pouco...


...não vire as costas à disfunção eréctil,

 não vá ela melhorar de repente...!!! ....


Citação Feminina do dia:
Os homens são como os pavimentos: Se os montarmos bem... podemos pisá-los durante 30 anos!!

Uma Freira velha pediu para escreverem na campa
 
Nasci virgem, Vivi virgem, Morri Virgem...
O cangalheiro achou que eram muitas palavras e escreveu:
Devolvida sem ser "usa-da
"

Papa condena o segundo casamento...
(porque é solteiro... se fosse casado condenaria o primeiro também!)

Uma velhota, durante a missa, inclina-se e diz ao ouvido do seu marido:
 Acabo de soltar um peido silencioso. Que achas que deva fazer?
 Responde o velho:
 Agora nada. Mas quando sairmos, vamos comprar pilhas novas para o teu aparelho auditivo....

Padre! Queria confessar-me.....
Então meu filho que me tens a dizer?
Sabe... fui infiel à minha mulher. Eu sou produtor de cinema e na semana passada tive relações sexuais com a Jenifer Lopez, com a Cindy Crawford e com a Cameron Diaz, cada uma à sua vez...

Pois é meu filho, mas não poderei absolver-te....!!!
Mas, mas, Padre, porquê se a misericórdia de Deus é infinita?
Não me lixes! Nem eu nem Ele vamos acreditar que estejas arrependido...!

Um grito alto vem do quarto que estava completamente escuro.
O marido entra correndo, acende a luz, e observa um homem pulando pela janela.
A mulher grita:
Aquele homem fez sexo comigo duas vezes!
Ele pergunta:
Duas? E porque você não gritou logo na primeira vez?
Ela responde:
Porque eu pensei que fosse você! Só desconfiei quando ele começou a dar a segunda...




Os Comentadores !!!

Cu_nha: Após ler e ouvir a panóplia de comentadores em Portugal, fiquei assustado, porque eles falam de tudo e uma pessoa pensa, estes indivíduos sabem muito, tem cá uma Cultura Geral de tirar o chapéu.

Mas um dia ouvi uma serie de comentadores a fazer o seu papel de opinadores de tudo, sobre um assunto que eu conhecia muito bem, e aí, pensei como fui ingénuo tanto tempo ao ouvir estes opinadores, de banha da cobra.

Estes seres dá-se tempo de antena que não tem informação, e sem escrúpulos podem mandarem abaixo pessoas e empresas e ainda recebem dinheiro para o fazerem e ás vezes esse dinheiro ainda é publico.

Enfim perderam um ouvinte e leitor porque deixei de ter respeito por muitos dos comentadores que andam na nossa praça publica. 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

ELOGIO DOS PORCOS

Um agricultor coleccionava cavalos e só lhe faltava uma determinada raça.

Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha esse determinado cavalo e atazanou-o até conseguir comprá-lo.

Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:

- Bem, o seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e, caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.

Ali perto, o porco escutava a conversa toda... No dia seguinte deram o medicamento e foram-se embora. O porco aproximou-se do cavalo e disse:

-Força amigo! Levanta-te daí, senão serás sacrificado!!!

No segundo dia, deram-lhe o medicamento e foram-se embora.

O porco aproximou-se do cavalo e disse:

- Vamos lá amigo, levanta-te senão vais morrer!

- Vamos lá, eu ajudo-te a levantar... Upa! Um, dois, três.

No terceiro dia deram-lhe o medicamento e o veterinário disse:

- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.

- Quando se foram embora, o porco aproximou-se do cavalo e disse:

- É agora ou nunca, levanta-te depressa! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Óptimo, vamos, um, dois, três, agora mais depressa, vá...

Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Tu venceste, Campeão!!!

Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo a correr no campo e gritou:

- Milagre!!! O cavalo melhorou! Isto merece uma festa... para comemorar ' Vamos matar o porco!!! '

Reflexão:

Isto acontece com frequência no ambiente de trabalho e na vida também.

Dificilmente se percebe quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso, por isso saber viver sem ser reconhecido é uma arte.

Se algum dia, alguém lhe disser que o seu trabalho não é de um profissional, lembra-te: 'Amadores construíram a Arca de Noé e os profissionais, construíram o Titanic '

'Procure ser uma pessoa de valor, em vez de uma pessoa de sucesso ' .

quarta-feira, 6 de abril de 2011

"Um dia, isto tinha de acontecer."

Mia Couto - Geração à Rasca - A Nossa Culpa


Existe uma geração à rasca? Existe mais do que uma! Certamente! Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.

Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações. A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.

Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.

Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse..
.
Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.

Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou. Foi então que os pais ficaram à rasca.

Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais. .
.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquer coisa phones ou pads, sempre de última geração. São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não".

É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar! .
.
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas. Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados. Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou.
.
Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional. Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. .
.
Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere. .
.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. .
.
Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. .
.
Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.

Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras. Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada. Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio. Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração? Claro que há.

Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos! Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).

Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
.
Novos e velhos, todos estamos à rasca. Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens. Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.

A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la. Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O selo do Socrates!!!


Sócrates queria um selo com a sua foto para deixar para a posteridade o seu mandato no Governo deste país. Os selos são criados, impressos e vendidos. O nosso PM fica radiante! Mas em poucos dias ele fica furioso ao ouvir reclamações de que o selo não adere aos envelopes.

O Primeiro-ministro convoca os responsáveis e ordena que investiguem o assunto. Eles pesquisam as agências dos Correios de todo o país e relatam o problema.

O relatório diz:

"Não há nada de errado com a qualidade dos selos. O problema é que o povo está a cuspir no lado errado."

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O desnorte do PS, e o tango do PSD

O homem que abriu um buraco de 1.8 milhões de euros em 2010 é o mesmo homem que não consegue encontrar 400 milhões para o OE2011. A "credibilidade" de Teixeira dos Santos morreu, e levou consigo a última pinga de respeitabilidade do governo.

I. Não se percebe. Não se percebe por que razão Teixeira dos Santos não quis encontrar mais 400 milhões na despesa do Estado. O PSD aceitou a subida de impostos, e pedia, em troca, um aumento de apenas 1% no IVA (e não apenas de 2%; esta descida de 2% para 1% equivale a cerca de 400 milhões). Em resposta, Teixeira dos Santos não quis encontrar esses 400 milhões nos mais de 70 mil milhões de despesa corrente do Estado. Teixeira dos Santos disse, sem se rir, que não consegue cortar mais nada, nem sequer no "Estado Paralelo", aquela segunda camada estatal composta por fundações, empresas municipais, institutos, observatórios, etc.

II. Isto é ainda mais grave quando pensamos a médio-prazo. Porque o OE2011 é só o primeiro orçamento de guerra. O OE2012, o OE2013, o OE2014 também serão igualmente exigentes, até porque as bombas das PPP vão começar a cair de pára-quedas. Não há solução: nós temos de cortar na despesa gordurosa e inútil do Estado, no sentido de proteger as áreas nucleares. Sem esse corte, não haverá consolidação orçamental a médio-prazo e o Estado Social poderá entrar em colapso. E, neste sentido, o dado mais negativo destas negociações é o seguinte: o PS não está a olhar para o médio-prazo, não está a preparar o caminho para aquilo que tem de ser feito nos próximos anos.

III. O PSD tem a razão substantiva do seu lado. É mesmo preciso cortar em todo aquele "Estado Paralelo". Todavia, o PSD não se livra desta crítica: o PSD está a ameaçar com uma crise política numa altura em que o país não pode ter crises políticas. Estes não são tempos normais. Parece que é a sina do PSD dos últimos anos: tem a razão substantiva do seu lado, mas, depois, não encontra a forma correcta de expressar essa razão. Ferreira Leite tinha toda a razão do seu lado, mas foi incapaz de criar um discurso político (a razão técnica não é um discurso político). Passos tem razão nas exigências que faz, mas está a dançar um tango desnecessário e perigoso - para o país.
fonte: Henrique Raposo

UGT defende aprovação do OE sob pena de "males maiores"

Cu_nha: Então este Sr. e os sindicalistas da UGT qual é a legitimidade que tem agora para protestar e fazerem parte da greve????

Que não estamos de acordo com as medidas tomadas para tentar arrumar um pouquinho a casa (estado) claro que todos estamos de acordo mas ir para rua sabendo que é um mal necessário é pouco para Estúpido entrar nessa greve.

Como onde dizia num programa de humor, vão mas é trabalhar!!!!!

Como sempre disse são uns "paus mandados" de cima disseram olha que eu fecho a torneira e não há mais dinheirinho e já estão arrependidos de terem dito que se vão manifestar.



O secretário-geral da UGT, João Proença, defendeu hoje a aprovação do Orçamento do Estado (OE) para 2011 na Assembleia da República porque, apesar de ser mau "é um mal menor".

"Achamos que o OE deve ser aprovado na Assembleia da República, mas porque é um mal menor, uma vez que achamos que é um mau orçamento", disse João Proença, após um encontro com o primeiro ministro, José Sócrates, a propósito do Conselho Europeu.
"Continuamos a dizer que o país precisa de um OE sob pena de males maiores, vamos ver o que acontece", continuou, dizendo ainda que repetiu ao primeiro ministro as suas preocupações sobre o OE, que deve actuar "no lado das despesas e das receitas".

O dirigente da UGT defende um "maior equilíbrio nos sacrifícios exigidos no combate ao défice", mas acrescentou que "o país precisa de um OE" e que seria "lamentável entrar numa guerra política nesta matéria".

O líder da UGT afirmou também que a central sindical "está claramente contra a proposta da União Europeia, que não serve os interesses dos trabalhadores da Europa" e, na prática, "tem como objectivo a penalização dos trabalhadores", pedindo o distanciamento de Portugal face a proposta do Conselho Europeu.

João Proença acrescentou que espera que a União Europeia "assuma uma política mais clara sobre a necessidade de regulação do sector financeiro, nomeadamente no combate aos paraísos fiscais".