quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O desnorte do PS, e o tango do PSD

O homem que abriu um buraco de 1.8 milhões de euros em 2010 é o mesmo homem que não consegue encontrar 400 milhões para o OE2011. A "credibilidade" de Teixeira dos Santos morreu, e levou consigo a última pinga de respeitabilidade do governo.

I. Não se percebe. Não se percebe por que razão Teixeira dos Santos não quis encontrar mais 400 milhões na despesa do Estado. O PSD aceitou a subida de impostos, e pedia, em troca, um aumento de apenas 1% no IVA (e não apenas de 2%; esta descida de 2% para 1% equivale a cerca de 400 milhões). Em resposta, Teixeira dos Santos não quis encontrar esses 400 milhões nos mais de 70 mil milhões de despesa corrente do Estado. Teixeira dos Santos disse, sem se rir, que não consegue cortar mais nada, nem sequer no "Estado Paralelo", aquela segunda camada estatal composta por fundações, empresas municipais, institutos, observatórios, etc.

II. Isto é ainda mais grave quando pensamos a médio-prazo. Porque o OE2011 é só o primeiro orçamento de guerra. O OE2012, o OE2013, o OE2014 também serão igualmente exigentes, até porque as bombas das PPP vão começar a cair de pára-quedas. Não há solução: nós temos de cortar na despesa gordurosa e inútil do Estado, no sentido de proteger as áreas nucleares. Sem esse corte, não haverá consolidação orçamental a médio-prazo e o Estado Social poderá entrar em colapso. E, neste sentido, o dado mais negativo destas negociações é o seguinte: o PS não está a olhar para o médio-prazo, não está a preparar o caminho para aquilo que tem de ser feito nos próximos anos.

III. O PSD tem a razão substantiva do seu lado. É mesmo preciso cortar em todo aquele "Estado Paralelo". Todavia, o PSD não se livra desta crítica: o PSD está a ameaçar com uma crise política numa altura em que o país não pode ter crises políticas. Estes não são tempos normais. Parece que é a sina do PSD dos últimos anos: tem a razão substantiva do seu lado, mas, depois, não encontra a forma correcta de expressar essa razão. Ferreira Leite tinha toda a razão do seu lado, mas foi incapaz de criar um discurso político (a razão técnica não é um discurso político). Passos tem razão nas exigências que faz, mas está a dançar um tango desnecessário e perigoso - para o país.
fonte: Henrique Raposo

UGT defende aprovação do OE sob pena de "males maiores"

Cu_nha: Então este Sr. e os sindicalistas da UGT qual é a legitimidade que tem agora para protestar e fazerem parte da greve????

Que não estamos de acordo com as medidas tomadas para tentar arrumar um pouquinho a casa (estado) claro que todos estamos de acordo mas ir para rua sabendo que é um mal necessário é pouco para Estúpido entrar nessa greve.

Como onde dizia num programa de humor, vão mas é trabalhar!!!!!

Como sempre disse são uns "paus mandados" de cima disseram olha que eu fecho a torneira e não há mais dinheirinho e já estão arrependidos de terem dito que se vão manifestar.



O secretário-geral da UGT, João Proença, defendeu hoje a aprovação do Orçamento do Estado (OE) para 2011 na Assembleia da República porque, apesar de ser mau "é um mal menor".

"Achamos que o OE deve ser aprovado na Assembleia da República, mas porque é um mal menor, uma vez que achamos que é um mau orçamento", disse João Proença, após um encontro com o primeiro ministro, José Sócrates, a propósito do Conselho Europeu.
"Continuamos a dizer que o país precisa de um OE sob pena de males maiores, vamos ver o que acontece", continuou, dizendo ainda que repetiu ao primeiro ministro as suas preocupações sobre o OE, que deve actuar "no lado das despesas e das receitas".

O dirigente da UGT defende um "maior equilíbrio nos sacrifícios exigidos no combate ao défice", mas acrescentou que "o país precisa de um OE" e que seria "lamentável entrar numa guerra política nesta matéria".

O líder da UGT afirmou também que a central sindical "está claramente contra a proposta da União Europeia, que não serve os interesses dos trabalhadores da Europa" e, na prática, "tem como objectivo a penalização dos trabalhadores", pedindo o distanciamento de Portugal face a proposta do Conselho Europeu.

João Proença acrescentou que espera que a União Europeia "assuma uma política mais clara sobre a necessidade de regulação do sector financeiro, nomeadamente no combate aos paraísos fiscais".

Refer poupa 1,2 milhões com Iberdrola

Cu_nha: Este sim é um dos exemplos onde poderíamos poupar muito no estado, energia, comunicações (que estão a ser explorados há anos pela PT) entre outros variadíssimos exemplos a poupança que já se fez nas Empresas privadas, só agora quando chegamos ao fundo mesmo é que se abre um pouco os olhos.
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A Iberdrola ganhou três dos cinco contratos adjudicados pela REFER para o fornecimento de electricidade, tornando-se a primeira empresa estrangeira a quem a gestora de infra-estruturas ferroviárias portuguesa entrega este tipo de serviço.

O valor dos três contratos ganhos pela Iberdrola têm um valor de cinco milhões de euros e vai permitir uma poupança de 1,2 milhões de euros, confirmou a REFER à agência EFE. A operação foi possível devido à liberalização do mercado de electricidade, terminando o monopólio do abastecimento das linhas ferroviárias feita pela da EDP.

A Iberdrola passa, assim, a fornecer electricidade à subestação de muita alta tensão do Fogueteiro, a sete estações de alta tensão e a 78 estações de baixa tensão na rede ferroviária explorada pela REFER.

O quarto contrato, no valor de 1,4 milhões de euros, foi ganho pela EDP e o quinto, relativo ao fornecimento de estações de baixa tensão, não teve nenhum concorrente e continuará a ser assegurada pela eléctrica nacional.A REFER tinha publicado as condições da adjudicação do concurso em Janeiro e referiu que a escolha iria recair sobre as propostas mais baratas. A REFER diz ter gasto 9,47 milhões de euros em electricidade em 2009.

A Iberdrola é a segunda maior eléctrica no mercado nacional, liderado pela EDP, que é responsável por 65% do abastecimento de electricidade e 99% dos clientes. A empresa espanhola tem uma quota de 16% em Portugal no mercado liberalizado de electricidade, seguida pela Endesa, com uma quota 15%, e da Unión Fenosa, com 4,7%. A Iberdrola é também uma das accionistas de referência da EDP com uma participação no capital de 7,6%.

Serviço Nacional de Saúde...

O telefone toca e a dona da casa atende:
- Estou ?!
- Queria falar com a Sra. Silva, por favor.
- É a própria .
- Daqui é o Dr. Arruda, do Laboratório de Análises. Ontem, quando o médico do seu marido enviou a biopsia aqui para o laboratório, chegou também uma biopsia de um outro sr. Silva e agora não sabemos qual é a do seu marido... e infelizmente, os resultados são ambos maus...
- E o que é que o Sr. Dr. quer dizer exactamente com isso?
- Um dos exames deu positivo para Alzheimer e o outro deu positivo para HIV. Nós não sabemos qual é o do seu marido.
- Que horror! E vocês não podem repetir os exames?
- Não, a Segurança Social só paga estes exames caros uma única vez por paciente.
- Bem, o que é que o senhor me aconselha a fazer?
- A Segurança Social sugere que a senhora leve o seu marido para um lugar bem longe de casa e o deixe por lá. Se ele encontrar o caminho de volta... não faça mais sexo com ele.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Elvas: Funcionários da Câmara terão de devolver aumento salarial

Um grupo de 160 funcionários da Câmara de Elvas que foi aumentado em Dezembro terá de devolver o dinheiro relativo a esse aumento, uma vez que se tratou de um erro. Os trabalhadores terão, agora, de devolver a quantia dos aumentos em 14 prestações.

De acordo com o vice-presidente da autarquia, em declarações à TSF, a devolução é a única solução possível, apesar de reconhecer que a decisão não agrada.

Nuno Mocinha apontou, ainda, o dedo a uma legislação confusa, mas admitiu que houve má interpretação por parte da Câmara. «A culpa é de quem elabora os orçamentos, que, por lapso, não cumpriu um mecanismo legal», explicou.

Já o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) diz que fará tudo para impedir a devolução do dinheiro dos aumentos. «Quer pela intervenção sindical, quer junto dos tribunais, iremos accionar todos os mecanismos que estiverem ao nosso alcance», disse.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

E a despesa, senhor ministro, e a despesa?

Quem tiver estado atento às televisões e jornais desde quarta-feira à noite, decerto terá ficado aterrorizado com as novidades do orçamento para 2011

Quem tiver estado atento às televisões e jornais desde quarta-feira à noite, decerto terá ficado aterrorizado com as novidades do orçamento para 2011, devido à fortíssima machadada no poder de compra das famílias. Mas o aspecto mais interessante das notícias não foi a redução dos benefícios fiscais (escandalosa na Saúde e Educação), a penalização dos pensionistas (injusta), nem a quebra de sigilo bancário para quem deve ao Fisco (aceitável) e nem sequer a redução do número de anos em que as empresas podem declarar prejuízos (necessária). Foi a ausência total de referências ao corte de despesa pública, nomeadamente corrente. Cadê os organismos públicos a fechar (e quando)? Cadê os que se vão fundir (e quando)? Mais: onde vai o Governo cortar a mais se a economia entrar em recessão, ao contrário do que prevê o Orçamento (certamente uma antecipação do dia 1 de Abril). Menor crescimento é igual a menos receita…

Esta atitude mostra a marca genética deste Governo… e de alguns que o antecederam: quando o Estado tem dificuldades corre ao bolso dos contribuintes, em vez de cortar despesa. Os mais tolerantes dirão que já conhecemos o corte de 5% nos salários do Estado e que amanhã conheceremos os restantes. O problema não é esse, é a postura: se o Estado pede sacrifícios a famílias e empresas, tem de lhes anunciar, ao mesmo tempo, que vai fazer uma dieta tão rigorosa quanto a delas. Até para credibilizar a mensagem de austeridade que quer passar ao País. Em vez disso o que fez? Manteve obras públicas, como o TGV. They don't get it
Fonte: entrevista Camilo Lourenço

Coitados só tiveram um aumento de ?!?!?!?!?!?!

Em comunicado, o Ministério das Obras Públicas rejeitou as críticas de Marques Mendes sobre os aumentos salariais dos gestores públicos, esclarecendo que a actualização salarial foi de 2,9 por cento e não de 65 por cento conforme acusou o ex-líder do PSD.

Marques Mendes criticou, na quinta-feira, numa entrevista à TVI24 o aumento «escandaloso» do salário dos gestores de empresas públicas como a CP, a Carris ou a Administração do Porto de Lisboa (APL), afirmando que forma aumentados em mais de 65 por cento.

O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC) esclareceu hoje, num comunicado, que, em 2009, o quadro remuneratório dos administradores destas empresas deixou de incluir as componentes de despesas de representação e acumulação de funções, pelo que houve um acerto na remuneração base.

Para o Ministério, «os autores [Marques Mendes], invocando os dados disponíveis no site da DGTF, apenas mencionaram o aumento da componente de remuneração base, tendo omitido a supressão das componentes de remuneração de despesas de representação e de acumulação de funções de gestão».

A remuneração bruta das empresas tuteladas pelo MOPTC, acrescenta o documento, sofreu um aumento de 2,9 por cento, «em linha com os aumentos estipulados para a função pública».

O Ministério adianta ainda que as alterações nas componentes de remuneração resultaram até numa redução dos vencimentos líquidos, uma vez que os descontos para a segurança social passaram a incidir sobre a totalidade das remunerações.

Assim, de acordo com as tabelas enviadas pelo MOPTC, o vencimento anual bruto do presidentes da CP e do Metro passaram de 98.307,98 euros para 101.164 euros, o do presidente da Carris subiu de 94.194 para 96.925,64 e o da presidente da APL aumentou de 86.496,38 para 89.004,72 euros.
Cu_nha: Coitados só tiveram uma aumento de: na CP e Metro de 2.857€, na Carris 2.731€ e na APL 2.508€, deve ter sido pelas belas prestações que deram, mas afinal estas Empresas são aquelas que dão una prejuízos granditos ou tem nomes parecidos? Estes senhores tiveram um aumento de 5 a 6 vezes o salário mínimo (475 €). Agora pergunto eu, se derem metade deste valor não será que há candidatos a este cargo a fazer o mesmo e com qualidade idêntica ou bem melhor?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Nunca vi um Organigrama tão esclarecedor


Quando os tipos das chefias olham para baixo só vêem merda;

Quando os tipos de baixo olham para cima só vêem caras de cu...

sábado, 9 de outubro de 2010

Proibida a redução unilateral de salário no sector privado

Cu_nha: Este Sr. António Saraiva presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), , é mais um dos que não pensam, se o País já está como está, as receitas cada vez são menos, metade da população está contra tudo e todos e vem este iluminado dar a sua "poia", se privados reduzissem ordenados provocariam muito menos receitas em impostos e haveria menor poder de compra. E já agora privados porquê???? não foram sempre os privados que pagaram bastantes impostos para alimentar a maquina do Estado.
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As reduções nos salários da função pública anunciadas pelo Governo para o próximo ano poderão ter reflexos nos ordenados do sector privado, mas, de acordo com o Código do Trabalho, não é possível reduzir esses ordenados de forma unilateral.

Depois do comunicado das associações patronais a apoiar os cortes das despesas anunciadas pelo Governo e a criticar as mexidas nos benefícios fiscais, ontem, o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), António Saraiva, defendeu o corte em alguns salários do sector privado.

Em declarações à Antena 1, afirmou que "o quadro salarial neste ambiente tem de ser muito moderado e, por isso, a generalidade das empresas privadas não está em condições de fazer aumentos ou grandes aumentos".

António Saraiva sublinhou ainda que "nalguns sectores de actividade, expostos à concorrência internacional, deveriam produzir-se alguns cortes salariais". No entanto, esses cortes só poderiam acontecer com base numa negociação da Convenção Colectiva de Trabalho.

Ao JN, o jurista Monteiro Fernandes afirmou que "as medidas violentas do Governo para combater a crise não oferecem justificação para a redução do salário no sector privado". Para o sector público, o Executivo irá aproveitar a Lei do Orçamento de Estado para incluir uma norma no Código do Trabalho, que viabilize os cortes salariais.

Magistrados do caso Freeport desmentem Pinto Monteiro


Paes Faria e Vítor Magalhães negam ter evocado razões de cansaço para sair do DCIAP
«Quando solicitei a saída do DCIAP e o regresso ao meu local de origem, não evoquei motivo algum». Esta é a reacção ao SOL de Paes Faria após as declarações de Pinto Monteiro, que atribuiu a sua saída e a de Vítor Magalhães, os dois magistrados do caso Freeport, a razões de «cansaço».

«Nunca evoquei qualquer cansaço para sair do DCIAP nem nunca iria descansar em Sintra, uma das maiores comarcas do país. E serões a trabalhar até tarde faço-os desde a minha primeira colocação em Torre de Moncorvo, e fiz a seguir no Funchal, em Cascais, Oeiras e Sintra, e fiz finalmente durante nove anos no DCIAP», disse por sua vez ao SOL Vítor Magalhães, em resposta às considerações do PGR.

«Pediram para sair e vão ser substituídos. Lamento mas compreendo perfeitamente que qualquer magistrado que esteja no DCIAP, ao fim de uns tempos, se sinta cansado, especialmente se lhe calhar um processo altamente complexo que o obriga a fazer serões. É natural que queira ir para um sítio com menos trabalho. Agora tem de se arranjar duas pessoas que estejam dispostas a sacrificar-se», anunciou o procurador-geral da Republica esta quinta-feira à comunicação social.

As declarações do PGR foram feitas antes de entrar num almoço, por si convocado, com todos os magistrados do DCIAP, sem que estes tivessem conhecimento que Pinto Monteiro convidara também os jornalistas.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

ESCANDALOSO!!! RTP - EMPRESA PÚBLICA PAGA SALÁRIOS OFENSIVOS


SALÁRIOS COMO ESTES É QUE O GOVERNO DEVE CORTAR TANTO NO SUBSÍDIO DE FÉRIAS E DE NATAL, COMO BAIXÁ-LOS EM 50% E NÃO APENAS EM 5% !!! RAPIDAMENTE O PAÍS SAIRIA DA RECESSÃO E AÍ SIM, SERIA O "CAMPEÃO DO CRESCIMENTO" COMO AFIRMOU SÓCRATES HÁ UNS TEMPOS ATRÁS NUM JORNAL DIÁRIO.

E ainda se pensa que os Professores e os Funcionários Públicos é que ganham bem...

Tratando-se a RTP de uma empresa pública, sustentada pelos nossos impostos, interessante era comparar tais salários com os praticados na SIC e TVI, empresas privadas.

- Judite de Sousa (14.720 euros),
- José Alberto de Carvalho (15.999euros)

- José Rodrigues dos Santos (14.644 euros)

O dobro do que recebe o primeiro-ministro José Sócrates e muito mais que o Presidente da República.
(José Alberto Carvalho tem como vencimento ilíquido e sem contar com as ajudas de custos a quantia de 15.999 euros por mês, como director de informação).

- O director-adjunto do Porto, Carlos Daniel aufere 10.188 euros brutos, remunerações estas que não contemplam ajudas de custos, viaturas Audi de serviço e mais o cartão de combustíveis Frota Galp.
(De salientar que o Presidente da República recebe mensalmente o salário ilíquido de 10.381 euros
e o primeiro-ministro José Sócrates recebe 7.786 euros).

Outros escândalos:-

Director de Programas, José Fragoso: 12.836 euros
Directora de Produção, Maria José Nunes: 10.594
Pivôt João Adelino Faria: 9.736
Director Financeiro, Teixeira de Bastos: 8.500
Director de Compras, Pedro Reis: 5.200
Director do Gabinete Institucional (?), Afonso Rato: 4.000
Paulo Dentinho, jornalista: 5.330
Rosa Veloso, jornalista: 3.984
Ana Gaivotas, relações públicas: 3.984
Rui Lagartinho, repórter: 2.530
Rui Lopes da Silva, jornalista: 1900
Isabel Damásio, jornalista: 2.450
Patrícia Galo, jornalista: 2.846
Maria João Gama, RTP Memória: 2.350
Ana Fischer, ex-directora do pessoal: 5.800
Margarida Neves de Sousa, jornalista: 2.393
Helder Conduto, jornalista: 4.000
Ana Ribeiro, jornalista: 2.950
Marisa Garrido, directora de pessoal: 7.300
Jacinto Godinho, jornalista: 4.100
Patrícia Lucas, jornalista: 2.100
Anabela Saint-Maurice: 2.800
Jaime Fernandes, assessor da direcção: 6.162
João Tomé de Carvalho, pivôt: 3.550
António Simas, director de meios: 6.200
Alexandre Simas, jornalista nos Açores: 4.800
António Esteves Martins, jornalista em Bruxelas: 2.986 (sem ajudas)-
Margarida Metelo, jornalista: 3.200

ISTO É UM ESCÂNDALO!!!

Vencimentos justos: Directores: 5.000 euros sem ajudas de custos
Pivôt: 3.500 sem ajudas de custos
Jornalistas:Três escalões -
Escalão A: 3.000
Escalão B: 2.400
Escalão C: 1.900

A extinção de organismos públicos !!!

A extinção de organismos públicos tem estado na ordem do dia, mas sem que, até agora, se tenham apontado nomes. Marques Mendes, ex-líder do PSD apresentou ontem a sua lista: ao todo são 48 os organismos que considera supérfluos. O grupo mais numeroso é o dos governos civis. Veja aqui os restantes.
Pedro Passos Coelho tem falado na necessidade de extinguir institutos públicos, mas não chegou a enumerar quais. Ontem, Marques Mendes, ex-líder do PSD, avançou com algumas sugestões concretas, durante o seu comentário na TVI 24.

Ao todo são 48 os organismos que o político considera supérfluos, entre governos civis (há um por distrito), institutos públicos, gabinetes de estudo e planeamento e conselhos nacionais (que não chegam a ter estruturas fixas de pessoal, servindo apenas como fóruns de discussão das políticas públicas).

Se fosse Marques Mendes a mandar, os governos civis seriam todos extintos, tal como a polémica Fundação para as Comunicações Móveis, que gere o programa E-Escolas. Mas não só. O Instituto da Segurança Social, um mega-organismo que recebe mensalmente o dinheiro das contribuições das empresas e trabalhadores e que paga a generalidade das prestações sociais (desemprego, doença, abono de família, etc.) também seria eliminado.

O Ministério das Finanças escaparia ao emagrecimento do militante do PSD, que sublinhou que a extinção destas estruturas não afectaria os funcionários, apenas as estruturas dirigentes.
Veja aqui a lista de Marques Mendes:


Ministério das Obras Públicas
Instituto Nacional de Infra-estruturas Rodoviárias
Gabinete de Investigação e Segurança de Acidentes Ferroviários
Instituto para Estudar e Conceber o Novo Aeroporto de Lisboa
Fundação das Comunicações Móveis.
Ministério da Agricultura
Gabinete de Planeamento do PRODER ou IFAP
Fundação Alter Real
EDIA
GestAlqueva


Ministério do Trabalho e da Segurança Social
Conselho Nacional da Formação Profissional
Conselho Nacional da Higiene e Segurança no Trabalho
Conselho Nacional de Segurança Social, Conselho Nacional do Rendimento Social de Inserção
Conselho Nacional para a Reabilitação
Conselho Consultivo das Famílias
Comissão de Protecção das Políticas das Famílias
Instituto de Informática
Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu
Instituto da Segurança Social
Instituto Nacional para a Reabilitação


Ministério da Saúde
Alto Comissário para a Saúde
Conselho Nacional de Saúde
Instituto da Droga e da Toxicodependência


Ministério do Ambiente
ICN
INAG
Conselho Nacional da Água
Administração de Recursos Hídricos


Ministério da Administração Interna
Governos Civis
Empresa dos Meios Aéreos


Ministério da Educação
Gabinete de Avaliação Educacional
Gabinete de Estudos e Planeamento e Gabinete Coordenador do Sistema Informático


Assembleia da República
Comissão Nacional de Eleições
Comissão Nacional de Acesso aos Documentos

Há Crise 2 ????????????

Banco de Portugal
HCI - Construções, S.A.

Objecto do contrato: Obras de reestruturação

Preço contratual : 19.838.449,96 €
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Município de Matosinhos
Construções Gabriel A.S. Couto S.A.

Objecto do contrato: VALORIZAR AS PESSOAS EDUCAÇÃO - PARQUE ESCOLAR DO ENSINO BÁSICO - EBI/JI DE MATOSINHOS

Preço contratual : 7.590.000,00 €
_________________________________

Município de Matosinhos
Alberto Martins de Mesquita, Ferreira Construções - Engenharia A.C.E

Objecto do contrato: VALORIZAR AS PESSOAS EDUCAÇÃO - PARQUE ESCOLAR DO ENSINO BÁSICO - EBI/JI DE LEÇA DA PALMEIRA

Preço contratual : 7.217.186,28 €
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Município de Paços de Ferreira
Construções Gabriel A.S. Couto, S.A.

Objecto do contrato: Escola do Ensino Básico do 2º e 3º Ciclos de Freamunde

Preço contratual : 5.124.917,54 €
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Jantar de 150 mil euros - Anacom 20º aniversário

O PSD perguntou esta sexta-feira ao primeiro-ministro, José Sócrates, se sabia que a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) gastou "cerca de 150 mil euros" num jantar e o que pretende fazer quanto a isso.

Numa altura em que a crise domina a actualidade, o deputado e vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, Luís Menezes, considerou que "150 mil euros num jantar é um gasto completamente obsceno".
Num requerimento dirigido ao primeiro-ministro, entregue no Parlamento, o PSD refere que, de acordo com o portal do Governo com informação sobre os contratos públicos, www.base.gov.pt, "foram gastos cerca de 150 mil euros, divididos em despesas diversas, para a organização de um jantar de comemoração dos 20 anos" da ANACOM.

Destes 150 mil euros, 12 mil foram gastos em convites e 60 mil na organização da festa. Segundo o site do site do Governo, a entidade reguladora das comunicações gastou ainda 75 mil euros no aluguer do espaço onde o evento decorreu.
O PSD também não deixou escapar as despesas com a mudança da imagem de marca da ANACOM em 2009 e 2010, que chegaram aos 183.935 euros, incluindo a compra de agendas e moleskines, produção de um filme, tapetes de rato e pen-drives.

Vergonhoso... "Nem me lembraria da Reforma!!!!"

Por € 3.215.95 passava a lembrar-me...

Mais uma!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Manuel Alegre vai receber uma reforma de 3.219,95 euros mensais pelo cargo de coordenador!!! De programas de texto da Rádio Difusão Portuguesa que ocupou por alguns meses!!!!. A informação faz parte da lista dos aposentados e reformados divulgada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA), citada pelo Correio da Manhã.
Em declarações ao jornal, Alegre garantiu que nem se lembraria da reforma!!!, se não fosse a CGA a escrever-lhe uma carta. O deputado explicou que foi funcionário da RDP durante «pouco tempo», já que começou a trabalhar na rádio quando voltou do exílio, após o 25 de Abril, e saiu em 1975 quando foi eleito deputado, cargo que ocupou desde então.
«Nunca mais lá trabalhei, mas descontei sempre», disse o deputado.

Há Crise ??????????

Diário da República nº 28 - I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 - RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.
Poderão aceder através do site http://WWW.dre.pt

Algumas rubricas do orçamento da Assembleia da Republica
1 - Vencimento de Deputados .................................................12 milhões 349 mil Euros
2 - Ajudas de Custo de Deputados.............................................2 milhões 724 mil Euros
3 - Transportes de Deputados ..................................................3 milhões 869 mil Euros
4 - Deslocações e Estadas .........................................................2 milhões 363 mil Euros
5 - Assistência Técnica (??) .......................................................2 milhões 948 mil Euros
6 - Outros Trabalhos Especializados (??) ...................................3 milhões 593 mil Euros
7 - RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA.......................................961 mil Euros
8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares................................................970 mil Euros
9 - Equipamento de Informática ................................................2 milhões 110 mil Euros
10- Outros Investimentos (??) ....................................................2 milhões 420 mil Euros
11- Edifícios ....................................................................................2 milhões 686 mil Euros
12- Transfer's (??) Diversos (??)................................................13 milhões 506 mil Euros
13- SUBVENÇÃO aos PARTIDOS na A. R. .................................16 milhões 977 mil Euros
14- SUBVENÇÕES CAMPANHAS ELEITORAIS ...........................73 milhões 798 mil Euros
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NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para o ANO de 2010, é :¤ 191 405 356,61 (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) - Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.
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É VERGONHOSO....,O POVO É QUE TEM DE PAGAR !!!!!!!!!!!!