sábado, 9 de outubro de 2010

Magistrados do caso Freeport desmentem Pinto Monteiro


Paes Faria e Vítor Magalhães negam ter evocado razões de cansaço para sair do DCIAP
«Quando solicitei a saída do DCIAP e o regresso ao meu local de origem, não evoquei motivo algum». Esta é a reacção ao SOL de Paes Faria após as declarações de Pinto Monteiro, que atribuiu a sua saída e a de Vítor Magalhães, os dois magistrados do caso Freeport, a razões de «cansaço».

«Nunca evoquei qualquer cansaço para sair do DCIAP nem nunca iria descansar em Sintra, uma das maiores comarcas do país. E serões a trabalhar até tarde faço-os desde a minha primeira colocação em Torre de Moncorvo, e fiz a seguir no Funchal, em Cascais, Oeiras e Sintra, e fiz finalmente durante nove anos no DCIAP», disse por sua vez ao SOL Vítor Magalhães, em resposta às considerações do PGR.

«Pediram para sair e vão ser substituídos. Lamento mas compreendo perfeitamente que qualquer magistrado que esteja no DCIAP, ao fim de uns tempos, se sinta cansado, especialmente se lhe calhar um processo altamente complexo que o obriga a fazer serões. É natural que queira ir para um sítio com menos trabalho. Agora tem de se arranjar duas pessoas que estejam dispostas a sacrificar-se», anunciou o procurador-geral da Republica esta quinta-feira à comunicação social.

As declarações do PGR foram feitas antes de entrar num almoço, por si convocado, com todos os magistrados do DCIAP, sem que estes tivessem conhecimento que Pinto Monteiro convidara também os jornalistas.

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